terça-feira, 31 de março de 2009



Fotos: Blog Voando Baixo e Agência Reuters

Virou chatisse e clichê todo início de ano especulações sobre os favoritos para o título da temporada da Fórmula 1. E também não é algo muito difícil de arriscar. McLaren e Ferrari destacam-se no topo da pirâmide da competição a todo ano.

A temporada em vigor parece guardar um outro desfecho, e que assim seja. Essa tão falada 'nova hierarquia' da F1 ficou mais provável com o GP da Austrália. O sucesso do gênio Ross Brawn e sua equipe não remete a nenhuma surpresa, já que o mesmo conquistou vários títulos em sua carreira; o que impressiona é o contexto em que a vitória foi conquistada.

De improvável existência a triunfo na primira corrida(algo que não acontecia há 55 anos para uma equipe estreante), e possuidora de recursos escassos, com um patrocínio recente, e desprovida do já popularizado KERS. Mas como já dito, Brawn montou um carro arrojado, resistente, chamado pelo grande Reginaldo Leme de 'tanque'(exagero, é claro); a equipe tem pilotos talentosos, já mostraram isso e, cá entre nós, mereciam um bom carro depois de duas temporadas para serem esquecidas pela Honda.

Espera-se também que a já tão criticada FIA não atue como um STJD do automobilismo e altere bruscamente regras de aerodinamica dos carros, no julgamento que ocorrerá no próximo dia 14, mas, que tenha uma postura correta quanto ao uso dos difusores que já causam polêmica. Segundo o bi-campeão mundial Fernando Alonso - A Brawn está em outro nível. Se a Corte de Apelações não fizer nada, então eles vão ganhar as 17 provas.
Se na concepção da FIA o difusor for legal, que as demais escuderias mudem seus carros(algo que não acontesse da noite pro dia) e corrão atrás do prejuízo, contudo se for considerado ilegal, que essa nova disputa democrática pelo troféu de campeão seja eterna enquanto dure.

domingo, 8 de março de 2009

Emoção Fenomenal


Fonte:Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

Foi uma tarde que entrou para a história. Não pelo jogo, pela técnica mostrada pelas equipes, nem ao menos pelo resultado. Viu-se mais um triunfo de um dos maiores ídolos do futebol em todos os tempos, Ronaldo voltou a marcar, calou a boca e seus críticos, mostrou a todos que não é um jogador comum, é um fenômeno, e só ele é assim (e terá essa particularidade por muito tempo ou até mesmo eternamente). Seu marco não tem bandeira, não possui cores a não ser o verde e o amarelo. A nação brasileira viu um dissidente de sua terra vencer novamente, ultrapassar mais um obstáculo, chegar a outro objetivo. Isso é ser brasileiro.
Cá entre nós, pouco importou os dois times medrosos e desorganizados da primeira etapa, a belíssima defesa de Felipe no cabeceio de Maurício Ramos ou a falha do mesmo em conjunto com Chicão e Willian no gol do Palmeiras, a boa atuação das equipes no segundo tempo, a ruindade de Fabinho Capixaba, as contínuas más atuações de Douglas e André Santos, as más saídas de gol de Bruno, que apesar disso não teve culpa no gol, a errônea escalação pra início de jogo de Mano Menezes, a pequenez de Vanderlei Luxemburgo ao desviar as atenções para erros na arbitragem, que particularmente não ocorreram, com exceção de um pênalti em Diego Souza logo no começo da partida.
Nada disso foi maior do que o gol de Ronaldo, ironicamente de cabeça, seu ponto fraco. Mais irônico foi o autor da assistência, Douglas, que gerou polêmica no jogo contra o Itumbiara no meio da semana quando não passou a bola para o Fenômeno que estava livre em direção ao gol. O ocorrido de hoje é apenas um começo de um futuro que parece não ser mais nenhuma novidade a Ronaldo, o sucesso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Agora vai?

Jogo aguerrido, Vitória tática, primeiro triunfo em um clássico do time no Paulistão e do técnico Vágner Mancini no peixe. Ótimo. Porém o Santos é a equipe mais irregular dos grandes de São Paulo. Resta uma questão: agora vai?
Se a equipe da Baixada mostrar a mesma vontade e determinação de hoje será óbvio o êxito. Mas se ocorrer o mesmo que nas primeiras rodadas, o futuro do peixe n competição é incerto. Creio que o desfecho será glorioso, Mancini é um técnico novo, arrojado, enxerga bem a disponibilidade tática de seu time e tem humildade para comandar (os poucos)nomes de peso. Vale lembrar que o time jogou sem seu maior membro, Kléber Pereira.
Dentro das quatro linhas o time se organizou bem. Com três zagueiros fortes e regulares, quatro homens técnicos no meio e um jogador apenas na frente. Contudo ficou consistente. Madson soube preencher os espaços e foi o homem do jogo, Rodrigo Souto e Roberto Brum davam tranquilidade aos zagueiros e qualidade as jogadas ofensivas, os alas Luizinho(pela direita) e Léo, depois substituído por lesão por Pará(pela esquerda) neutralizavam os lados tricolores e serviam de alternativa para as criações santistas. O único adendo vai para Roni, que apesar de ser importante no gol, não levou perigo a Rogério e parou de jogar desde o inicio da segunda etapa.
Já o São Paulo não teve força nem nas tão utilizadas jogadas aéreas. Seus alas foram bem marcados e no meio as criações eram feitas apenas por um pivô de Washington, o que não funcionou. As boas peças centrais do time não mudaram a história do jogo nem com o deslocamento de Jorge Wagner para o setor. Foi uma vitória bem esquematizada pelo Santos.
Não falta competência para as equipes passarem à fase final, a vaga deve vir com facilidade para ambas equipes, falta regularidade ao Santos e criatividade ofensiva ao são Paulo.