Vitória um tanto atípica

Tudo bem, o Corinthians venceu fora de casa, conquistou sua primeira vitória no Paulista, o jogo foi difícil, mas o timão saiu-se glorioso. Até ai tudo bem. Mas o que é atípico não é a vitória, mas sim como ela foi conquistada. Ou melhor, por intermédio de quem saiu o gol da vitória: Lulinha. Sim, pode acreditar, ele mesmo. e além de fazer apenas seu terceiro gol no profissional do timão(seu segundo curiosamente foi contra o Bragantino pela Série B do Brasileirão), o camisa 19 do timão jogou bem. Atuando como um ponta direito, o substituto de Douglas executou bem seu papel durante a partida. Ao contrário do Bragantino que não marcou bem as saídas de bolas do adversário e não teve poder de fogo para investir no ataque durante todo o jogo. Felipe pouco trabalhou.
No entanto, a equipe paulistana chegava muito ao ataque e finalizava pouco. Sentiu muita falta de seu articulador, Douglas. Teve de se virar com o que tinha, e o resultado foi bom, porque o substituto de Jorge Henrique, Otacílio Neto deu trabalho para seus marcadores.
Contudo, é de se parabenizar o jovem Lulinha, e que ele finalmente possa dar uma ajuda concreta ao timãono decrrer da temporada.

Santástico

Como jogou bem o Santos. Não parecia nem milimétricamente uma equipe recém-montada, que realizou apenas um jogo amistoso, que fez o primeiro jogo oficial da temporada. Muito, muito diferente disso. O peixe actual de forma brilhante durante todo o primeiro tempo, com uma forma física difícil de acreditar. Marcou bem, não só os homens de defesa, mas também, os jogadores de frente, que voltavam e compunham o sistema defensivo.
Os novos contratados e estreantes atuaram bem, principalmente Lúcio Flávio, o maestro, autor das duas assistências para os gols do peixe, e Mádson que cumpriu com as expectativas jogando um futebol rápido e de explosão.
Mas no tapete da Vila Belmiro, não havia um adversário fraco perante o Santos. O Guará, é tem uma boa equipe, bem estruturada e o técnico Argel Fucks, mostro que não entende apenas de pancada, como fazia em seus tempos de boleiro, mas também sabe observar um bom esquema táctico. Fez as substituições na hora certa, mas levou azar, pois o alvi-negro praiano estava demais.
Kléber Pereira foi o nome do jogo, marcou os dois gols com categoria. Primeiro estufando as redes do arqueiro Jaílson e depois num peixinho após cobrança de escanteio de Lúcio Flávio e leve desvio de Adaílton.
Durante todo o jogo, o santos manteve seu padrão táctico, sem erros, com boas actuações de seus volantes. As alterações de Márcio Fernandes vieram só pelo cansaço dos titulares.
É para se ficar muito otimista, o ano parece prometer muita coisa boa, com conquista à vista para o Santástico.

Amistoso é amistoso. Jogo é jogo(2).

Após a goleada sobre o Estudiantes e bons jogos treinos em sua preparação para a temporada, o timão apenas empatou com o Barueri. Na bacia das almas.
Não é o caso também, para se desmerecer a equipe da Grande São Paulo, que exerceu uma marcação eficiente e atuou nos erros do adversário e principalmente nos contra-ataques tendo o artilheiro Pedrão como homem de referência. E ele arrebentou. Primeiro numa falha da zaga corintiana, aos 22 minutos, aproveitou a oportunidade e estufou as redes de Felipe. Por último, após o penalti legítimo cometido por Chicão, o camisa 9 bateu com categoria, inapelável.
O Corinthians foi mal durante a grande maioria do jogo, demonstrando falta de organização em demasia, mesmo jogando com três volantes. Por sinal, estes são a grande prova da desordem alvi-negra, afinal, receberam os cartões amarelos no primeiro tempo. Além disso, peças chaves do timão atuaram muito mal, Douglas e André Santos.
Na segunda etapa, Mano Menezes trocou Eduardo Ramos por Túlio, o que não surtiu efeito. Muito mais pela falta de qualidade do meia, do que pelo plano táctico planejado pelo treinador.
O Barueri, ficou na dele, preenchendo bem os espaços do campo, com calma e organização, com dois jogadores que chamaram atenção: Flavinho e Thiago Humberto. Os dois demonstraram qualidade, habilidade e boas posturas em suas posições.
Quanto ao Corinthians? Nervosismo. Não parecia ao menos que tinha feito uma pré-temporadamais longa que os rivais. Para mudar o rumo do jogo, Mano colocou Wellington Saci e Otacílio Neto. Deu certo. Após uma cobrança de escanteio totalmente errada de Saci, o timão teve sorte e Willian sofreu penalidade máxima, batida com perfeição por Chicão.
A partir de então, a Fiel mostrou quem é. Os mais de 24 mil torcedores empurraram seus jogadores pra cima do Barueri e aos 43 minutos, após cruzamento perfeito do substituto Otacílio Neto, o pequenino Jorge Henrique colocou o timão em igualdade no placar.
Sabor de vitória? Muito pelo contrário, q equipe de Parque São Jorge jogou muito mal e venceu graças a força de sua torcida, há muito o que melhorar para a difícil partida contra o Bragantino.

Ser campeão cansa e traz sequelas

O tricolor estreou na temporada diante de sua torcida diante do Ituano. A novidade no time titular foi só Renato Silva, de resto, todos os remanescentes da conquista do Hexa Nacional. E o zagueiro só jogou porque o virtual titular Rodrigo está em fase de recuperação do tempo perdido devido ao impasse de sua permanência no clube. Ou seja, Muricy deu preferência ao elenco do ano passado, mas fez mudanças no decorrer da partida permitindo assim, as estreias de Wagner Diniz e Arouca, que tiveram participações discretas.
No jogo, o São Paulo agrediu fortemente o Ituano no início da partida, com diversos chutes de fora da área até chegar ao gol aos 11 minutos, numa jogada elaborada pela esquerda com um belo drible de Dagoberto até chegar a direita com Joílson que passou para Borges fazer um pivô para o bonito gol de Hugo.
Após o feito, o tricolor demonstrou relaxamento e cansaço, chegando poucas vezes ao gol da equipe de Itú, que por sua vez, tentava êxitos em contra-ataques rápidos, nada de preocupante para Rogério, quando enfim aos 36 minutos, num num lance esquisito, Miranda desvia a bola contra o próprio património empatando o jogo.
na segunda etapa o São Paulo foi pra cima, pressionando fortemente o Ituano, sem resultados positivos. A equipe demonstrou muito cansaço, sequela do título e de uma preparação curta para a competição.
Mas não há com que se preocupar, foi só um primeiro evento, e o time mostrou sua técnica apurada apesar do tropeço.

Amistoso é amistoso. Jogo é jogo.

Embaixo do forte calor de Ribeirão Preto, o Palmeiras enfrentou o Santo André inaugurando o Campeonato Paulista de 2009. Diante de um primeiro tempo equilibrado, o atual campeão não efetuou uma boa etapa sofrendo com as bolas paradas de Marcelinho Carioca, e outras poucas jogadas da equipe do ABC que teve poucas alternativas diante de um centro-avante fraco e bem marcado, Alexandro.
Numa jogada rápida nascida de uma roubada de bola no meio do campo, o alvi-verde por intermédio de Fabinho Capixaba, infiltrou pela direita e passou para Lenny que colocou Cleiton Xavier na cara do goleiro pra ter calma e fazer o gol único do jogo. Aliás, o autor do passe deste gol, Lenny, fez o melhor jogo de sua vida com a camisa verde, com a concordãncia até mesmo de seu comandante Vandelei Luxemburgo:
- Foi o seu melhor jogo com a camisa do Palmeiras. Em alguns momentos segurou a bola demais, mas foi muito bem. Faltou ambição, mas fez belas jogadas - disse o técnico.
Já no segundo tempo o Verdão de soltou, desempenhou jogadas de muita agilidade e teve mais chances de matar o jogo. O que não fez, dando chance para o azar. O que não aconteceu, aliás, quem estava com falta de sorte era o Santo André que por duas vezes acertou a trave de Bruno. Este que mostrava nervosismo, mas não entregou o ouro.
Faltou competência para os jogadores do Azulão: Elvis esteve apático, Alexandro nem sequer chutou ao gol. Seus substitutos Chiquinho e Osni, até colocaram fogo no jogo. Mas o dia foi do Palmeiras que por fim, pode-se dizer que mostrou sua eficiência no jogo a valer, ao contrário dos amistosos vexaminosos contra União Barbarense e Rio Branco.

Verde de preocupação

A temporada 2009 ainda não começou, jogos, até então, só no Ceará e em Pernambuco, mas o planejamento de um time de futebol que almeja grandes conquistas tem de feito com antecedência, com objetivos concretos. Isto é o que falta no Palmeiras, também pudera, como se elaborar um planejamento, se nem ao menos se tem uma diretoria? O problema não é pequeno, afinal as eleições ainda estão por vir, e pormete ser acirrada, já que a oposição entrará forte na briga pelos cargos mandantes.
A grande questão é que os problemas internos estão afetando os ramos técnicos do clube, ou pelo menos o que se restou dele. Sim, porque a base inteira foi desmontada. Nomes de peso? Marcos e Diego Souza. Grandes contratações? Não se sabe ao certo. São apostas da Traffic(parceira do verdão)para se obter lucro financeiro posteriormente. Ainda se não bastasse, tem os problemas na aquisição de Kléber e Keirrison, deixando o técnico Vanderlei Luxemburgo com poucas peças no setor ofensivo, tendo que reintegrar o ex-atacante do América-RN Max, que passou pelo Palestra em 2007 com Caio Júnior e não foi bem.
A problemática é tão intensa, que o tal do planejamento terá de ser feito no decorrer da temporada, aliás, em meio a competições importantes para o verdão, como Copa do Brasil e principalmente os jogos de pré - Libertadores.
Entende-se da maneira mais preocupante possível a atual situação palmeirense. Pode até ser que o time deslanche, que brigue pela conquista do Paulistão(o que acho difícil), mas ainda haverão consequências negativas a pequeno ou no máximo médio prazo na gloriosa Academia de Futebol.