quinta-feira, 2 de abril de 2009

Até quando McLaren?



McLaren: Ok, Lewis. Você precisa ter certeza sobre a posição do safety car na pista.
Depois de definida a posição do safety car, não ultrapasse. Não ultrapasse.

Lewis Hamilton: Uma Toyota saiu da pista na curva dois, confirma?

McL: Entendido, Lewis. Vamos checar e te chamamos.

LH: Ele (Jarno Trulli) saiu da pista. Ele espalhou demais.

McL: Lewis, você tem que deixar a Toyota passar. Deixe a Toyota te passar agora.

LH: Ok.

LH: Ele diminuiu bem na minha frente.

McL: Ok, Lewis. Fique na frente por enquanto. Fique na frente. Nós já falamos com você. Estamos falando com Charlie (Whiting, diretor de prova).

LH: Eu já o deixei passar.

McL: Ok, Lewis. Tudo bem. Fique na sua posição.

LH: Avise ao Charlie (Whiting) que eu já o ultrapassei, mas já o deixei passar.

McL: Entendido Lewis. Estamos checando. Agora podemos ir para amarelo G 5. Amarelo golf 5 (instrução técnica para mudar no carro).

LH: Eu não deveria tê-lo deixado passar, eu deveria poder ultrapassá-lo, pois ele cometeu um erro.

McL: Sim, nós entendemos. Vamos fazer como diz na regra. Estamos perguntando ao Charlie agora. Você está em quarto lugar. Mantenha a posição e siga atrás do safety car.

McL: Ok, Lewis. Seu KERS está cheio. Seu KERS está cheio. Fique atento. Você pode voltar para preto F 2. Preto Foxtrot 2 (instrução técnica para mudar no carro).

LH: Alguma informação do Charlie sobre se eu posso ultrapassá-lo ou não?

McL: Continuamos esperando uma resposta Lewis, continue esperando.

McL: Lewis aqueça os seus freios. Os freios dianteiros estão frios.

McL: Se puder usar o KERS seria bom. Se for usar o KERS, use agora.

McL: Ok, Lewis. É a última volta da corrida. No fim da volta o safety car vai entrar nos boxes. Só continue até a bandeirada sem ultrapassar, sem ultrapassar. Estamos checando a situação com o Trulli. Apenas mantenha sua posição.


Foto: Agência Reuters

Essa foi mais uma trama da McLaren para se beneficiar em uma corrida. Outra vez com Lewis Hamilton. A dessa vez foi manipular as posições durante a entrada do safety car durante um acidente na prova. Com a punição, Jarno Trulli voltou ao posto de terceiro colocado e disse que a justiça foi feita.

O talento do campeão mundial é indiscutível e ele não precisa disso para vencer ou ao menos melhorar de posição em corridas. O fato é que a McLaren já esgotou sua cota de "falcatruas" para burlar resultados de corrida. Ela já pagou caro, já perdeu o título de construtores por espíonagem em 2007. Será que não lembram?

A equipe já declarou em comunicado oficial que não recorrerá da decisão da FIA(por que será?...), mas também declarou que não tentou 'enganar' os comissários de prova.
Aqui está a integra do comunicado:

"Os comissários da FIA reavaliaram sua decisão do domingo, dia 29 de março de 2009, e excluiu o piloto da McLaren Lewis Hamilton dos resultados do GP da Austrália.

A McLaren entende que os comissários tomaram a decisão baseados na revisão das transmissões de rádio entre o piloto e a equipe.

A equipe acreditou, erradamente, que as comunicações por rádio tinham sido revistas pela FIA no dia 29 de março de 2009 e consequentemente não acreditava que seria necessária uma conversa com os comissários naquela data.

A McLaren se desculpa por isso, aceita a decisão dos comissários e não apelará."



Fontes: globoesporte.com

Nada além da verdade


Foto: divulgação

A vitória do Brasil sobre o Peru é algo normal, até mesmo da forma em que veio, jogando aquele futebol feio e sem empolgação que vem sido sua peculiaridade na Era Dunga. No entanto, o brasileiro nunca sofreu a humilhação passada pelo hermano Dom Diego Maradona. Foi difícil, muito difícil acreditar no 6 a 1 do jogo na altitude de La Paz. Esta que por tão falada e criticada, se fez irônica; Maradona foi o "garoto propaganda" da campanha pela continuação de jogos em cidades com altitude superior a 2800 metros.


Foto: Agência Reuters

Falando do futebol que realmente nos interessa, o tupiniquim, a seleção fez apenas a lição de casa e voltou à segunda colocação da tabela das Eliminatórias. Nada do que se vangloriar. Há aquelas ressalvas de sempre como Júlio César, perfeito quando requisitado; Lúcio, mostrando porque é o capitão; Daniel Alves, jogando um futebol pra cima, mas também eficiente na defesa; Elano, apenas jogando no limite de sua técnica; Kaká, o diferencial; e Luís Fabiano, dispensando comentários.

Porém Dunga mostrou o cúmulo da teimosia e da arrogância. Ele via e sabia que o time precisava de melhor articulação de seus volantes para um ataque mais eficaz, todavia não fez nenhuma alteração(também pudera, já que a própria errônea convocação não lhe permite fazer nada de diferente). Gilberto Silva já é ultrapassado há tempos, não serve mais para jogar com a amarelinha e, Felipe Mello, errou tantos, mas tantos passes que aos trancos e barrancos fez o gol que selou a vitória. Azar o nosso, ele continuará sendo convocado. Vale lembrar que Dunga jogou na posição e deveria saber o que faz.

Que os fenômenos aparentemente mentirosos ficam só do lado argentino, e aqui do nosso lado, nada além da verdade(mesmo que seja com uma vitória sem graça).

terça-feira, 31 de março de 2009



Fotos: Blog Voando Baixo e Agência Reuters

Virou chatisse e clichê todo início de ano especulações sobre os favoritos para o título da temporada da Fórmula 1. E também não é algo muito difícil de arriscar. McLaren e Ferrari destacam-se no topo da pirâmide da competição a todo ano.

A temporada em vigor parece guardar um outro desfecho, e que assim seja. Essa tão falada 'nova hierarquia' da F1 ficou mais provável com o GP da Austrália. O sucesso do gênio Ross Brawn e sua equipe não remete a nenhuma surpresa, já que o mesmo conquistou vários títulos em sua carreira; o que impressiona é o contexto em que a vitória foi conquistada.

De improvável existência a triunfo na primira corrida(algo que não acontecia há 55 anos para uma equipe estreante), e possuidora de recursos escassos, com um patrocínio recente, e desprovida do já popularizado KERS. Mas como já dito, Brawn montou um carro arrojado, resistente, chamado pelo grande Reginaldo Leme de 'tanque'(exagero, é claro); a equipe tem pilotos talentosos, já mostraram isso e, cá entre nós, mereciam um bom carro depois de duas temporadas para serem esquecidas pela Honda.

Espera-se também que a já tão criticada FIA não atue como um STJD do automobilismo e altere bruscamente regras de aerodinamica dos carros, no julgamento que ocorrerá no próximo dia 14, mas, que tenha uma postura correta quanto ao uso dos difusores que já causam polêmica. Segundo o bi-campeão mundial Fernando Alonso - A Brawn está em outro nível. Se a Corte de Apelações não fizer nada, então eles vão ganhar as 17 provas.
Se na concepção da FIA o difusor for legal, que as demais escuderias mudem seus carros(algo que não acontesse da noite pro dia) e corrão atrás do prejuízo, contudo se for considerado ilegal, que essa nova disputa democrática pelo troféu de campeão seja eterna enquanto dure.

domingo, 8 de março de 2009

Emoção Fenomenal


Fonte:Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

Foi uma tarde que entrou para a história. Não pelo jogo, pela técnica mostrada pelas equipes, nem ao menos pelo resultado. Viu-se mais um triunfo de um dos maiores ídolos do futebol em todos os tempos, Ronaldo voltou a marcar, calou a boca e seus críticos, mostrou a todos que não é um jogador comum, é um fenômeno, e só ele é assim (e terá essa particularidade por muito tempo ou até mesmo eternamente). Seu marco não tem bandeira, não possui cores a não ser o verde e o amarelo. A nação brasileira viu um dissidente de sua terra vencer novamente, ultrapassar mais um obstáculo, chegar a outro objetivo. Isso é ser brasileiro.
Cá entre nós, pouco importou os dois times medrosos e desorganizados da primeira etapa, a belíssima defesa de Felipe no cabeceio de Maurício Ramos ou a falha do mesmo em conjunto com Chicão e Willian no gol do Palmeiras, a boa atuação das equipes no segundo tempo, a ruindade de Fabinho Capixaba, as contínuas más atuações de Douglas e André Santos, as más saídas de gol de Bruno, que apesar disso não teve culpa no gol, a errônea escalação pra início de jogo de Mano Menezes, a pequenez de Vanderlei Luxemburgo ao desviar as atenções para erros na arbitragem, que particularmente não ocorreram, com exceção de um pênalti em Diego Souza logo no começo da partida.
Nada disso foi maior do que o gol de Ronaldo, ironicamente de cabeça, seu ponto fraco. Mais irônico foi o autor da assistência, Douglas, que gerou polêmica no jogo contra o Itumbiara no meio da semana quando não passou a bola para o Fenômeno que estava livre em direção ao gol. O ocorrido de hoje é apenas um começo de um futuro que parece não ser mais nenhuma novidade a Ronaldo, o sucesso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Agora vai?

Jogo aguerrido, Vitória tática, primeiro triunfo em um clássico do time no Paulistão e do técnico Vágner Mancini no peixe. Ótimo. Porém o Santos é a equipe mais irregular dos grandes de São Paulo. Resta uma questão: agora vai?
Se a equipe da Baixada mostrar a mesma vontade e determinação de hoje será óbvio o êxito. Mas se ocorrer o mesmo que nas primeiras rodadas, o futuro do peixe n competição é incerto. Creio que o desfecho será glorioso, Mancini é um técnico novo, arrojado, enxerga bem a disponibilidade tática de seu time e tem humildade para comandar (os poucos)nomes de peso. Vale lembrar que o time jogou sem seu maior membro, Kléber Pereira.
Dentro das quatro linhas o time se organizou bem. Com três zagueiros fortes e regulares, quatro homens técnicos no meio e um jogador apenas na frente. Contudo ficou consistente. Madson soube preencher os espaços e foi o homem do jogo, Rodrigo Souto e Roberto Brum davam tranquilidade aos zagueiros e qualidade as jogadas ofensivas, os alas Luizinho(pela direita) e Léo, depois substituído por lesão por Pará(pela esquerda) neutralizavam os lados tricolores e serviam de alternativa para as criações santistas. O único adendo vai para Roni, que apesar de ser importante no gol, não levou perigo a Rogério e parou de jogar desde o inicio da segunda etapa.
Já o São Paulo não teve força nem nas tão utilizadas jogadas aéreas. Seus alas foram bem marcados e no meio as criações eram feitas apenas por um pivô de Washington, o que não funcionou. As boas peças centrais do time não mudaram a história do jogo nem com o deslocamento de Jorge Wagner para o setor. Foi uma vitória bem esquematizada pelo Santos.
Não falta competência para as equipes passarem à fase final, a vaga deve vir com facilidade para ambas equipes, falta regularidade ao Santos e criatividade ofensiva ao são Paulo.



terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vitória um tanto atípica




Tudo bem, o Corinthians venceu fora de casa, conquistou sua primeira vitória no Paulista, o jogo foi difícil, mas o timão saiu-se glorioso. Até ai tudo bem. Mas o que é atípico não é a vitória, mas sim como ela foi conquistada. Ou melhor, por intermédio de quem saiu o gol da vitória: Lulinha. Sim, pode acreditar, ele mesmo. e além de fazer apenas seu terceiro gol no profissional do timão(seu segundo curiosamente foi contra o Bragantino pela Série B do Brasileirão), o camisa 19 do timão jogou bem. Atuando como um ponta direito, o substituto de Douglas executou bem seu papel durante a partida. Ao contrário do Bragantino que não marcou bem as saídas de bolas do adversário e não teve poder de fogo para investir no ataque durante todo o jogo. Felipe pouco trabalhou.
No entanto, a equipe paulistana chegava muito ao ataque e finalizava pouco. Sentiu muita falta de seu articulador, Douglas. Teve de se virar com o que tinha, e o resultado foi bom, porque o substituto de Jorge Henrique, Otacílio Neto deu trabalho para seus marcadores.
Contudo, é de se parabenizar o jovem Lulinha, e que ele finalmente possa dar uma ajuda concreta ao timãono decrrer da temporada.


sábado, 24 de janeiro de 2009

Santástico



Como jogou bem o Santos. Não parecia nem milimétricamente uma equipe recém-montada, que realizou apenas um jogo amistoso, que fez o primeiro jogo oficial da temporada. Muito, muito diferente disso. O peixe actual de forma brilhante durante todo o primeiro tempo, com uma forma física difícil de acreditar. Marcou bem, não só os homens de defesa, mas também, os jogadores de frente, que voltavam e compunham o sistema defensivo.
Os novos contratados e estreantes atuaram bem, principalmente Lúcio Flávio, o maestro, autor das duas assistências para os gols do peixe, e Mádson que cumpriu com as expectativas jogando um futebol rápido e de explosão.
Mas no tapete da Vila Belmiro, não havia um adversário fraco perante o Santos. O Guará, é tem uma boa equipe, bem estruturada e o técnico Argel Fucks, mostro que não entende apenas de pancada, como fazia em seus tempos de boleiro, mas também sabe observar um bom esquema táctico. Fez as substituições na hora certa, mas levou azar, pois o alvi-negro praiano estava demais.
Kléber Pereira foi o nome do jogo, marcou os dois gols com categoria. Primeiro estufando as redes do arqueiro Jaílson e depois num peixinho após cobrança de escanteio de Lúcio Flávio e leve desvio de Adaílton.
Durante todo o jogo, o santos manteve seu padrão táctico, sem erros, com boas actuações de seus volantes. As alterações de Márcio Fernandes vieram só pelo cansaço dos titulares.
É para se ficar muito otimista, o ano parece prometer muita coisa boa, com conquista à vista para o Santástico.